JSNEWS – Uma pesquisa realizada pelo Dr. George Barna do Cultural Research Center at Arizona Christian University (CRC) sobre a fé dos 81 milhões de americanos que votaram no presidente Joe Biden concluiu que a maioria de seus apoiadores tem menos probabilidade de ter uma visão de mundo baseado nos ensinamentos bíblicos e que 65% de seus eleitores reconhecem que suas posições políticas contradizerem o cristianismo bíblico tradicional.
A pesquisa também revelou também que 56% dos americanos que apoiaram o candidato democrata se descreveram como “espirituais, mas não religiosos” e somente 30% acreditam que a Bíblia foi escrita por inspiração divina.
Além disso, 30%s apoiadores de Biden são menos propensos a acreditar que a Bíblia é verdadeira, enquanto 75% rejeitam a ideia de uma verdade ou moral absoluta, dizendo que “identificar a verdade moral depende de cada indivíduo, não há absolutos morais que se apliquem a todos indistintamente.”
Outras crenças religiosas adotadas pelos eleitores de Biden incluem o seguinte:
- 75% da base do presidente não acreditam que a Bíblia é uma fonte confiável de orientação moral. Em vez disso, eles optam por confiar em sentimentos, experiências, amigos e família.
- 72% acreditam que uma pessoa que geralmente é boa, ou faz coisas boas o suficiente para os outros, irá para um lugar bom, como o céu por exemplo.
- 68% acreditam que “todas as crenças religiosas têm o mesmo valor”.
- 63% não acreditam que Deus é o criador onipotente, onisciente, perfeito e justo do universo que governa esse universo hoje.
- 15% dos apoiadores de Biden acreditam que passarão a eternidade com Deus após a morte, mas apenas porque confessaram pessoalmente seus pecados e aceitaram Jesus Cristo como seu salvador.
- 8% dos eleitores de Biden acreditam que “O Espírito Santo não é uma entidade viva, mas um símbolo da presença, poder ou pureza de Deus”.
A pesquisa pós-eleitoral do CRC observou que as visões religiosas da base de Biden se traduzem em suas preferências políticas.
Com relação ao aborto, 60% de seus apoiadores, afirmam que “a Bíblia é ambígua na questão do aborto; e que é possível apresentar argumentos bíblicos convincentes a favor ou contra o aborto.”
Em contraste com os eleitores de Biden, os eleitores que votaram no ex-presidente Donald Trump tinham maior probabilidade de auto identificar-se como cristão e não se sentiam incomodados com isso, eram membros ativos em uma igreja cristã e possuem uma cosmovisão bíblica.
O pesquisador George Barna alertou que a rejeição do governo aos valores bíblicos nos quais foi fundado levará seus apoiodores que se defienem como cristãos a uma insatisfação intima porque eles abraçam “uma colcha de retalhos inconsistente de preferências filosóficas modernas. Uma sociedade forte e próspera requer uma base estável de verdade sobre a qual se possa tomar decisões justas e apropriadas. Quanto mais os Estados Unidos se distanciam de suas amarras morais e espirituais, é menos provável que tenhamos um governo eficaz e vibrante e um estilo de vida saudável e vibrante,”disse.
A última pesquisa do CRC, intitulada “Apoiadores do presidente Biden menos prováveis de manter uma visão bíblica do mundo” é o quarto lançamento de uma série de sua Pesquisa Pós-eleitoral de 2020, que foi conduzida online entre 4 e 16 de novembro de 2020 com uma amostra representativa de 1.000 americanos adultos.