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Presidente do Panamá promete repressão à imigração ilegal no Estreito de Darien com ajuda dos EUA

Da Redação – O novo presidente do Panamá, José Raúl Mulino, tomou posse na segunda-feira (1º) prometendo coibir a imigração ilegal, com seu governo assinando rapidamente um acordo com os Estados Unidos para reprimir a migração pela traiçoeira passagem na selva de Darien Gap, ou Estreito de Darien, que é um um trecho de selva equatorial densa que liga o norte da Colômbia e o sul do Panamá.
O estreito tem cerca de 97 quilómetros de extensão, o terreno é lamacento, úmido e instável e sem estradas. Apesar o estreito se tornou uma rota importante para a migração humana global.

Somente no ano passado cerca de 520.000 imigrantes arriscaram suas vidas para cruzar essa perigosa esse trecho em direção a fronteira México-Estados Unidos.

Em seu primeiro discurso como presidente Mulino, de 65 anos, prometeu buscar assistência internacional para encontrar soluções para o que ele descreveu como uma custosa “crise humanitária e ambiental”.

Minutos depois, o novo ministro das Relações Exteriores de Mulino assinou um memorando de entendimento com o governo dos EUA para “permitir o fechamento da passagem de imigrantes ilegais pelo Darien”, disse o governo do Panamá em um comunicado.

No acordo, assinado pelo secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, que compareceu à posse de Mulino, os Estados Unidos concordaram em “cobrir” os custos de repatriação de imigrantes que entram ilegalmente no Panamá.



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