Política

Pastora é nomeada para Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

A gos pelo PM. pastora e advogada Damares Alves foi confirmada na chefia do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. O anúncio foi feito pelo ministro extraordinário e coordenador da equipe de transição do governo, Onyx Lorenzoni, na quinta-feira, 6. A pasta, ainda segundo o ministro, deve fi car responsável pela Fundação Nacional do Índio(Funai), que havia sido considerada para ir ao Ministério da Agricultura pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. O convite de Bolsonaro à pastora, na semana passada, gerou atrito com a bancada evangélica.

Damares foi assessora do senador Magno Malta (PSC-ES), um dos políticos mais próximos de Bolsonaro durante a campanha. Malta não conseguiu se reeleger e não foi chamado para compor o primeiro escalão do novo governo. Damares, que é advogada, educadora e pastora evangélica, é a segunda mulher anunciada para compor o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, que já conta com 21 ministérios.

Antes de se declarar abertamente contrária ao aborto, durante a coletiva, ela chegou a dizer que o primeiro direito a ser protegido será o direito à vida. “Entendemos que o maior e o primeiro direito a ser protegido é o direito à vida, nós vamos trabalhar nessa linha”, declarou. A futura ministra disse ainda que vai trazer para o protagonismo mulheres que ainda não foram atingidas por políticas públicas e que vai fazer um amplo pacto pela infância, já que a Secretaria da Infância também vai integrar a Pasta.

“Infância vai ser prioridade nesse governo, é intenção do presidente”, disse Damares após ser anunciada como ministra. Damares garantiu ainda que “nenhum homem vai ganhar mais que mulher desenvolvendo a mesma função”. Durante a campanha presidencial, uma das declarações mais polêmica do então presidenciável Jair Bolsonaro falava sobre o assunto.

Para ele, desigualdade salarial entre homens e mulheres já está resolvida nas leis trabalhistas da CLT. Em um programa em 2016, na RedeTV!, Bolsonaro disse que não empregaria uma mulher pelo mesmo salário de um homem. Sobre Magno Malta, Damares afirmou que “Senador Magno Malta até este momento ainda é meu chefe, sabe do convite, está feliz e entende que eu fui convidada por causa do meu trabalho ao longo de anos”, disse.

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