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Lilian Mageski é vítima de ‘sexting’

Jehozadak Pereira e Thathyanno Desa

A fundadora e presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras Lilian Mageski, tomou um susto ao abrir a sua página no Facebook na manhã da quinta-feira, 29, e constatar que havia recebidos fotos do órgão genital de um homem identificado por Sergio Santos, morador em Salem, Massachusetts.

Lilian que desenvolve um trabalho comunitário de valorização da mulher brasileira nos Estados Unidos, foi mais uma vítima de um crime conhecido como ‘sexting’ – que é o envio de fotos de pessoas nuas, de genitália e de cenas de sexo explícito não solicitadas – falou com exclusividade ao site BrazilianGlobe. com ao blog Mundo Yes e ao Jornal dos Sports USA, sobre o acontecido.

“Fiquei chocada com a atitude da pessoa em me mandar em mensagem privada no Facebook fotos dele nu. Embora o tenha na minha rede social, principalmente por causa do trabalho e das atividades que desenvolvo, não o conheço pessoalmente e jamais troquei uma palavra sequer com ele e não permito que ninguém falte com respeito para comigo.

Por ser uma pessoa pública, tenho por princípio aceitar as pessoas nas minhas redes sociais, mas jamais imaginaria que poderia estar a mercê de uma falta de respeito tão grande”, disse Lilian. Imediatamente constatou-se que o perfil pelo qual as fotos haviam sido enviadas para Lilian não era falso e a reportagem localizou Sérgio Santos que concordou em ser entrevistado para dar a sua versão dos fatos. Sérgio Santos admitiu que as fotos enviadas são mesmo dele e que não se recorda de quando elas foram tiradas, afirmando que seu telefone apresentou problemas depois de cair na água na quarta-feira, 28.

“As fotos são minhas e estão no meu telefone e sempre que minha ex-mulher me pede eu envio para ela”, disse. Afirmou ainda que recebeu diversas mensagens de pessoas, principalmente por parte de mulheres, mensagens e ligações reclamando da mesma situação. Perguntado pela reportagem quantas pessoas haviam reclamado, Sérgio se negou a dizer, para posteriormente admitir que foram entre cinco e dez pessoas.

O ato de enviar material sexualmente explícito através de mensagens de texto ou das redes sociais é conhecido como ‘sexting’ e já não é possível explicitar a quantidade enviada todos os dias. O Estado de Massachusetts não tem uma lei específica que trata do ‘sexting’, mas cerca de 26 estados americanos já criminalizam a prática, inclusive a que envolve menores de idade e que nestes casos é considerado como pornografia infantil.

Nos estados americanos onde não existe lei específica, quem envia material sexualmente explícito pode ocasionar registros de acusações criminais como um agressor sexual. Legalmente, um adulto que compartilhe fotos nuas ou de cunho sexual de outro adulto sem sua permissão ou que envie ‘sexting’ indesejado ou não solicitado para outra pessoa pode ser acusado de assédio ou processado em um tribunal civil por causar sofrimento emocional ou outros danos.

Lilian Mageski afirma que está denunciando o fato para que sirva de alerta para outras pessoas. “Estou emocionalmente abalada, pois tenho uma filha e penso como seria traumático também para ela se visse tais fotos. Considero tudo um verdadeiro absurdo e quero com isto alertar outras pessoas, principalmente as mulheres para que não aceitem este tipo de situação”, finaliza Lilian.

O advogado Danilo Brack, alerta que neste tipo de situação a vítima do crime comprovado de ‘sexting’ deve prestar queixa na polícia.

Reportagem apurada e escrita por Thatyanno Desa – repórter investigativo do Brazilian Globe e Jehozadak Pereira, editor do Jornal dos Sports USA.

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