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Edel Holz e suas 365 mulheres

Jehozadak Pereira

De mente brilhante e profícua na sua produção teatral e cultural, Edel Holz apresenta um dos seus grandes projetos para 2019 – 365 mulheres em vídeos que são publicados na sua página no Facebook. Edel falou ao JS News sobre o tema e como idealizou o projeto. “Em 1997, após uma decepção amorosa, fui amparada por um grande amigo – o ator Tadeu Di Pietro. Foi em sua casa, localizada no Bairro de Santana, São Paulo, que criei minhas personagens e uma forma nova de escrever comédia: poesias cômicas teatralizadas.

Tadeu e Rosi Campos me dirigiram e estreei A Flor Cômica no Café do Teatro dos 4, no Shopping da Gávea, Rio de Janeiro, com sucesso. Amigos como Licurgo Spinola, Adriana Zattar, Alexandra Richter, Marta Francis, Luis Salem e Juliana Baroni apoiaram meu projeto e os dois dias de espetáculo resultaram em casa cheia e sucesso total. Viajei o Brasil inteiro com essa peça e de certa forma, abri caminho para atrizes não conhecidas do grande público produzirem seus próprios trabalhos e escreverem suas histórias ‘Por que não?.

Comemorei meus 50 anos, com uma festa linda produzida pela minha querida Andreza Moon no Armory, presenteando o público com minhas mulheres, que são o melhor de mim. Fui entrevistada por Jô Soares duas vezes por causa delas. Nos Estados Unidos, produzi, dirigi e escrevi inúmeros espetáculos, dando oportunidade para muitos artistas de experimentarem a delícia do palco e esqueci de mim. De criar as mulheres que fazem parte da minha vida e da minha essência”, fi z Edel sobre um dos seus projetos para este ano.

“No Dia Internacional da Mulher de 2019, resolvi me desafi ar e interpretar uma mulher por dia, homenageando assim, as mulheres importantes de minha vida e todas as mulheres do mundo. Somos o princípio de tudo. Damos a vida à uma pessoa e nosso dia ao meu ver, deve ser todo dia. Como sou péssima com tecnologia, optei por vídeos simples, aceito toques de quem entende e quando demoro postar, as pessoas perguntam:- Cadê a mulher de hoje? É um prazer fi car pertinho de quem amamos, para matarmos a saudade um cadinho. Elas todas estão dentro de mim: a hipocondríaca, a feia, a caipira, a mãe, a neurótica, a sapatão”, sobre suas personagens.

“Aceito sugestões e ideias de novos tipos serão bem vindas, afinal criar 365 mulheres diferentes e interpretá-las não é uma tarefa fácil. Mas encarei esse desafio e mesmo quando a inspiração não der o ar da graça ou a tristeza e o desânimo insistirem em me abater, eu persistirei e conquistarei meu objetivo porque desistir não é uma palavra que existe no meu vocabulário. Por isso, peço a todos que se inscrevam no canal, curtam e compartilhem. Nós mulheres merecemos rir de nós mesmas porque o riso é sempre o melhor remédio!”, conclui Edel já pensando nas próximas mulheres que com brilhantismo vai retratar

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