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Brasileiro é indiciado em tribunal federal por falsificação de documentos

Jehozadak Pereira

O brasileiro Cristiano Ribeiro de Moura, 32, morador de Framingham, foi indiciado na quinta-feira, 10, no Tribunal Federal de Boston falsificação, produção fraudulenta e cumplicidade para produzir um documento de identificação, recurso de autenticação ou documento de identificação falso; ajudando e incentivando; além de uma acusação de fraudes no cartão do Social Security.

De acordo com os documentos de acusação, Cristiano teria vendido quatro cartões de residência permanente (green card) além de ter falsificado quatro cartões do Social Security em julho e agosto de 2019, pelos quais cobrou US$ 350.

Os compradores forneceram nomes e respectivas datas de nascimento, e Cristiano Ribeiro de Moura forneceu os números dos documentos falsos. A acusação de produzir um documento de identificação falsa prevê uma sentença de até 15 anos de prisão, três anos de libertação supervisionada e uma multa de US$ 250 mil ou duas vezes o ganho ou a perda bruta, o que for maior.

A acusação de fraude com cartão do Social Security prevê uma sentença de até cinco anos de prisão, três anos de liberdade supervisionada e uma multa de US$ 250 mil ou duas vezes o ganho ou a perda bruta, o que for maior. As sentenças são impostas por um juiz do tribunal federal distrital com base nas Diretrizes de Sentença dos EUA e em outros fatores estatutários.

RELEMBRE O CASO

O brasileiro Cristiano Ribeiro de Moura, morador de Framingham, foi preso no dia 6 de setembro e acusado por falsificar e vender green cards e números de Social Security. De acordo com o investigador Benjamin Miller, do Departamento de Homeland Security, o brasileiro foi denunciado por dois informantes que se passaram por interessados nos documentos.

O acusado teria oferecido, por meio do WhatsApp, o green card e o Social Security por US$ 350. O Homeland Security afirma que os informantes não têm documentos para viver nos Estados Unidos, mas estão em um programa de proteção a testemunhas.

O brasileiro teria solicitado aos informantes da polícia duas fotos digitais e outras informações para a confecção dos documentos falsos. Os supostos interessados, então, com a supervisão da polícia, marcaram um encontro com Cristiano no dia 2 de julho em seu apartamento em Framingham. A entrega dos documentos falsos foi filmada secretamente, segundo as autoridades.

Os informantes continuaram com a farsa e no dia 28 de julho solicitaram mais documentos falsos pelo mesmo preço pago anteriormente. Cristiano providenciou mais um green card e um Social Security. No dia 31 de julho, o brasileiro disse aos informantes que reproduzia as cópias falsas com um software e que poderia vender esse software para eles por US$ 2.5 mil.

Os dois supostos interessados toparam ‘comprar’ o software e foram orientados sobre como usar o equipamento e falsificar os documentos. Cristiano está preso em um presídio federal.

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