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Acusado de falsificar documentos, brasileiro é preso em Framingham

O agente especial do Departamento de Investigações de Segurança Nacional (HSI), Benjamin Miller, que faz parte da Força-Tarefa de Combate à Fraude de Documentos e Benefícios, relatou que, em junho, Moura se comunicou com informantes da polícia no WhatsApp, e na ocasião, ele se ofereceu para criar e vender a eles dois greens cards e dois cartões do Social Security, todos falsos, pela quantia de US$ 350 pelo par de documentos falsos.

Os informantes não estão nos Estados Unidos legalmente, mas foram beneficiados por uma ação diferida por causa de sua cooperação com as autoridades federais, conforme registros. Moura disse aos informantes que precisava de uma fotografia digital e informações biológicas para fazer os documentos. Os agentes instruíram os informantes que comprassem dois conjuntos de documentos falsificados.

Eles se encontraram com Cristiano em 2 de julho no apartamento dele em Framingham. A transação foi registrada em vídeo e gravada em segredo, disseram as autoridades. Os investigadores receberam os documentos falsos dos informantes confidenciais. Os cartões de residência permanente legal (green cards) tinham as fotos dos informantes.

Moura forneceu os números da Previdência Social para os cartões, relataram os investigadores. Os informantes entraram em contato com Cristiano em 28 de julho, novamente através do WhatsApp, e disseram que queriam comprar mais identificações falsas.

O réu concordou em fazer outro conjunto de documentos falsos por US$ 350, segundo registros federais. Pela segunda vez, Moura forneceu aos informantes mais green cards e número de Social Security. Alguns dias depois, em 31 de julho, o réu disse aos informantes que poderia vender o software que ele usa para fazer as identificações falsas, segundo registros federais.

O preço era de US$ 2.500 pelo programa, relataram os investigadores. Moura explicou aos informantes que eles precisariam de um laptop modelo mais antigo com o Windows 7. Ele prometeu aos informantes que os mostraria como criar os documentos, fornecer amostras de papel e mostrar que tipo de impressora é necessária, conforme registros.

Em agosto, os informantes receberam um laptop, com Windows 7, e se encontraram com Cristiano, disse um agente especial. Moura baixou o software e instruiu os informantes de que eles precisavam comprar um laminador e um papel específico em qualquer filial da loja Staples.

Alguns Autoridades federais em Massachusetts informaram que o brasileiro Cristiano Ribeiro de Moura, morador em Framingham, é acusado de vender green card e softwares para a criação dos documentos fraudulentos. De Moura enfrenta as acusações no tribunal federal da jurisdição dias depois, o réu notificou os informantes de que o laptop estava pronto para eles pegarem.

Moura recebeu US$ 2.500 pelo serviço, relataram os investigadores. Moura mostrou aos informantes como criar os documentos falsos, laminar e cortar o papel, conforme os registros. Todas as interações foram registradas e documentadas em vídeo.

Os arquivos federais revelam que Cristiano foi preso na sexta-feira, 6 e levado ao Tribunal Federal em Boston no mesmo dia. Cristiano Ribeiro de Moura permanece detido sob custódia federal.

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