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Jogador do PSG que recusou usar símbolo LGBTQIA+ gera escândalo na França e solidariedade no Senegal

Radio France Internationale (RFI) – O Conselho Nacional de Ética (CNE) da Federação Francesa de Futebol (FFF) pediu ao jogador senegalês Idrissa Gana Gueye, que atua no Paris Saint-Germain (PSG), que dê explicações sobre as acusações de que teria se negado a usar uma camisa com as cores da bandeira LGBTQIA+.
No país de origem do craque, porém, a atitude recebe a solidariedade de personalidades e até do presidente do Senegal.

O canal francês RMC informou no domingo (15) que Gueye não jogou contra o Montpellier no sábado (14) para não ter que vestir a camisa com os números pintados nas cores do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+. A iniciativa fazia parte de uma campanha conjunta das 20 equipes da primeira divisão para a 37ª rodada do Campeonato Francês,em meio às celebrações do Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia, em 17 de março.

Gueye não jogou contra o Montpellier e não estava lesionado, como informou o treinador do PSG, Mauricio Pochettino.

“Esta ausência (…) foi amplamente interpretada como uma negativa a participar nesta operação de sensibilização e de luta contra as discriminações”, escreveu o CNE, que não tem poder disciplinar.

Silêncio
O meia senegalês deverá esclarecer se são “infundadasou não as acusações de ter se negado a participar da ação simbólica do futebol francês contra as discriminações. “Ou essas suposições são infundadas e o convidamos sem demora a se expressar para acabar com esses rumores, ou esses rumores estão certos. Neste caso, pedimos ao jogador que seja consciente do alcance de seu gesto e do gravíssimo erro cometido”, escreveu Patrick Anton, presidente do CNE.

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