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Israel: ataques armados deixam ao menos 5 mortos em Tel Aviv

AFP – Pelo menos cinco pessoas morreram em ataques em uma cidade perto de Tel Aviv nesta terça-feira (29), informaram serviços médicos israelenses.

A polícia indicou que o autor das mortes foi morto, sem revelar a sua identidade. Esse foi o terceiro ataque desse tipo em Israel em uma semana.

“Registramos que, infelizmente, cinco pessoas morreram” nesses ataques, ocorridos em dois lugares em Bnei Brak, disse Elie Bin, diretor do Magen David Adom, equivalente israelense à Cruz Vermelha.

Moradores de Bnei Brak, cidade judaica ultraortodoxa, e da vizinha Ramat Gan relataram ao anoitecer que um indivíduo abriu fogo do seu carro contra os pedestres. A polícia confirmou as denúncias e indicou que o autor dos disparos foi morto por agentes que patrulhavam a área. A autoria não foi reivindicada.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennet, convocou uma reunião com as principais autoridades de segurança do país.

Ataques jihadistas

No domingo passado, dois policiais foram mortos a tiros na cidade de Hadera, norte do país. A autoria do ataque foi reivindicada pela organização jihadista Estado Islâmico (EI), que, desde 2017, não assumia oficialmente a responsabilidade por nenhum ataque dentro do estado hebreu.

A polícia israelense identificou os dois comandos que participaram desse ataque como cidadãos árabes-israelenses membros do EI, e indicou que eles foram mortos.

Em 22 de março, uma pessoa ligada ao Estado Islâmico esfaqueou e matou quatro israelenses, dois homens e duas mulheres, com um veículo na cidade de Beersheva (sul de Israel). O agressor foi identificado como um professor condenado em 2016 a quatro anos de prisão por planejar viajar à Síria para lutar ao lado do EI e fazer apologia a essa organização.

Após o ataque de domingo passado, os movimentos islâmicos armados palestinos Hamas e Jihad Islâmica comemoraram “a heroica operação Hadera”, sem, no entanto, reivindicarem a responsabilidade pelo ataque. O Hamas, que governa a Faixa de Gaza, considerou que foi uma “resposta natural e legítima à ocupação” e aos “crimes” de Israel.

Esses ataques ocorrem em um momento de inúmeras reuniões para tentar acalmar as tensões antes do Ramadã, o mês de jejum muçulmano, que começa no próximo fim de semana.

Durante o Ramadã de 2021, confrontos entre forças israelenses e manifestantes palestinos em Jerusalém, principalmente no Monte do Templo, desencadearam uma guerra sangrenta de 11 dias entre o Hamas e o Exército israelense.

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