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Extrema-esquerda e centrão devem se unir na França para barrar avanço da direita e garantir governabilidade a Macron

Da Redação – Diante dos resultados das urnas no primeiro turno das eleições francesas, que registraram a vitória da direita, a extrema-esquerda e ao centrão devem se unir na busca dos quase 500 assentos que ainda estão em disputa no parlamento.
O atual primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, saiu na frente ao conclamar uma união entre as correntes politicas derrotadas para que juntas, possam vencer e depois dividir o poder entre eles.

O primeiro turno da eleição na França confirmou as pesquisas e os candidatos da direita conquistaram aproximadamente 70 cadeiras no parlamento. Com 33% dos votos, a legenda de Marine Le Pen (Assemblée Nationale) foi a vencedora.

O voto na França não é obrigatório. No último domingo (30), dois terços dos eleitores foram às urnas. No primeiro dia de votação, 80 deputados foram definidos, faltam 497 vagas. A união do centrão com a extrema-esquerda no segundo turno já reverteu outros  resultados a favor dos conservadores no passado.

Candidatos derrotados ou em terceiro lugar podem desistir e indicar a seus eleitores que apoiem um dos dois concorrentes. Como só uma pequena minoria do Partido Republicano se aliou com o partido de Le Pen, é possível que uma aliança tática entre centrão e a extrema-esquerda derrote os conservadores.

Se o ‘Rassemblement National’ fizer mais de 50% dos deputados, o presidente, Emmanuel Macron, terá que chamar o jovem líder Jordan Bardella, de 28 anos, para formar um governo de coabitação, quando quem lidera o governo é um primeiro-ministro de oposição ao presidente.

A matemática das urnas mostra que a soma da Frente Popular (Extrema-esquerda) e do Renascença (centrão), de Macron, ao centro, tem 48% dos votos. Unidos, eles podem chegar a uma maioria. Nesse caso, a assembleia nacional pode ter a maior bancada, mas não governar.

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