EUA

Roubo de identidade

“Entre muitos que interagiram comigo, teve um que me chamou a atenção e com quem comecei a conversar. A história dele era comovente. Dizia-se veterano de guerra e passava por algumas dificuldades, porque estava esperando uma indenização por causa dos ferimentos que havia recebido durante o serviço militar no Afeganistão.

Mandou muitas fotos e logo se disse perdidamente apaixonado por mim, mas se esquivava quando eu dizia que queria conhece-lo. Dizia que me amava e um dia me pediu dinheiro pois precisava pagar uma conta e se eu não tivesse disponibilidade que fornecesse a ele o número do meu cartão de crédito.

Quando eu disse que não, ele parou de me telefonar e sumiu. Conversando com um amigo, ele fez uma pesquisa de origem das fotos do sujeito e constatou que eram fotos de outra pessoa. Jamais pensei em dar a ele qualquer valor em dinheiro ou o número do meu cartão de crédito”, diz. Outra brasileira que se cercou de cuidados e não caiu no golpe do cheque falso foi LK.

“Postei um classificado dos meus trabalhos em diversos sites e redes sociais e recebi um e-mail de um homem que se dizia interessado e me enviou o que eu deveria fazer para receber o cheque, descontar o meu pagamento e remeter para um determinado endereço o restante do dinheiro.

Como já ouvi falar do golpe, deixei que ele enviasse o cheque e não fiz o que ele queria. Por alguns dias ele me pressionou dizendo que eu havia ficado com o dinheiro dele, xingou, falou umas bobagens e depois não ligou mais”, diz LK, que mora na região de Boston.

Para dar credibilidade ao golpe, o cheque foi enviado pela Fedex, que evidentemente não tem nada a ver com vigarice do espertalhão que desta vez se deu mal.

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