EUA Internacional

ONU intensifica críticas às sanções dos Estados Unidos à Venezuela

AP – A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, intensificou as críticas às sanções dos EUA contra a Venezuela nesta quarta-feira (20), um dia depois de o presidente Donald Trump ter advertido que elas poderiam ser “muito mais duras”.

Bachelet também voltou a criticar o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro, acusando-o de medidas violentas contra a dissidência.

“Estou preocupado que as recentes sanções às transferências financeiras derivadas da venda de petróleo venezuelano nos Estados Unidos possam contribuir para agravar a situação econômica, com possíveis repercussões nos direitos básicos e no bem-estar da população”, disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Essas afirmações acontecem um dia após o anúncio de novas sanções pelo Departamento do Tesouro americano.

No começo de março, Bachelet já denunciou as sanções internacionais contra a Venezuela, embora naquele momento não tenha mencionado nenhum país em particular.

Os Estados Unidos e cerca de 50 países reconheceram o chefe do parlamento, o opositor Juan Guaidó, como presidente encarregado da Venezuela.

Para aumentar a pressão, Washington impôs à Venezuela sanções econômicas e decretou um embargo sobre o petróleo, exportação crucial para a economia do país, que tem que entrar em vigor em 28 de abril.

Michelle Bachelet ocupou duas vezes o cargo de presidente do Chile, entre 11 de março de 2006
a 11 de março de 2010 e 11 de março de 2014 a 11 de março de 2018, e manteve uma politica de apoio a politica socialista da Venezuela durante o governo Maduro e seu antecessor, Hugo Chaves.

Apesar de nesse momento ela condenar os resultados da desastrosa politica chavista sobre a sociedade venezuelana, Bachelet não mudou a opinião sobre a politica americana para a America do Sul, atribuindo aos Estados Unidos as responsabilidades sobre a derrocada da economia e a democracia venezuelana.

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