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Júri determina que brasileiro é culpado de agressões sexuais

ANOTOCIAUSA – Um corpo de jurados considerou que o brasileiro Adalberto Henriques de Freitas, o Be beto, 71 anos, é culpado de ter praticado violência sexual contra duas vítimas menores de idade do sexo feminino. Adalberto que está preso desde a época das acusações em fevereiro de 2018, foi julgado pelos seguintes crimes:

Vítima 1 Três acusações de estupro forçado e Três acusações de ataques indecorosos

Vítima 2 Duas acusações de estupro forçado e Duas acusações de ataques indecorosos

O corpo de jurados isentou Adalberto da acusação de intimidação de testemunha. O julgamento de Adalberto aconteceu entre os dias 9 a 16 de junho na Norfolk County Superior Court, em Dedham, Massachusetts e no dia 8 de julho, quando o abusador sexual ouvir a sentença de condenação que será proferida pelo juiz Mark A. Hallal, duas famílias de brasileiros que moram na região de Quincy, Massachusetts, terão a sensação de que a justiça foi feita na defesa das suas crianças que foram molestadas sexualmente pelo mineiro de Conselheiro Pena, MG.
As informações acerca das acusações e do julgamento de Adalberto Henriques de Freitas foram obtidas diretamente no Press Officer da Norfolk District Attorney’s Office.

ENTENDA O CASO

Em fevereiro de 2018, Adalberto foi acusado for malmente na Corte Distrital de Quincy, de ter abusado sexualmente de duas meninas que na época tinham 10 e 12 anos de idade respectivamente, e que poderia ter molestado outras quatro crianças de acordo com os registros na Corte. As meninas disseram às autoridades que Adalberto estava molestando-as há pelo menos quatro anos. As crianças ficavam aos cuidados da mulher de Adalberto, em um day care que as autoridades taxaram de clandestino, enquanto seus pais trabalhavam. Documentos da corte narraram que Adalberto molestava as crianças, esfregando-se nelas e praticando atos libidinosos.

A descoberta das agressões sexuais praticadas por Adalberto aconteceu quando uma criança que ficava no day care, ficou doente e apresentou uma febre repentina e que foi constatada como sendo de fundo emocional. Testes e exames foram feitos na criança e foi encontrado sémen humano no corpo da menina e a investigação apontou que ela era abusada por Adalberto.

Os abusos sexuais contra as crianças aconteciam quando a esposa de Adalberto estava dormindo ou quando ela saia para fazer compras. Duas meninas afirmaram em juízo que eram constantemente abusadas por Adalberto e que ele as ameaçava e dizia que as suas famílias teriam problemas caso elas contassem para alguém acerca dos ataques sexuais contra elas.

Além dos casos de abuso sexual contra meninas nos Estados Unidos, Adalberto é considerado fugitivo da Justiça brasileira pelo mesmo crime. No Brasil, Adalberto é processado nos artigos 214 e 244 D.L. 2848 – atos libidinosos e atentado violento ao pudor contra menores de 14 anos. No caso de Adalberto o os processos referem-se somente aos atos praticados contra duas vítimas, embora haja outras vítimas, todas meninas, cujos pais optaram por não prestar queixa contra ele.

O processo contra Adalberto que tramita na Comarca de Contagem, Minas Gerais, está suspenso desde 2013 com base no artigo 366 do Código de Processo Penal “Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção ante cipada das provas considera das urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312”, ou seja, ele é foragido da Justiça brasileira.

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