EUA

Em discurso na Flórida, Trump diz que democratas são ‘depravados’

O presidente Donald Trump, fez um discurso furioso na noite da terça-feira, 26, no estado da Flórida, onde passou o feriado de Thanksgiving, em meio à ameaça do processo de impeachment. Em Sunrise, ao norte de Miami, Trump insultou seus adversários políticos, chamou os democratas de “depravados” e afirmou que está sendo atacado porque colocou em evidência “um sistema disfuncional” em Washington.

Trump também dirigiu sua ira à imprensa, e disse que os jornalistas são “umas das pessoas mais corruptas do mundo”. “Os democratas radicais estão tentando reverter a última eleição porque sabem que não podem vencer a próxima”, disse Trump, enquanto a multidão gritava: “mais quatro anos!, “mais quatro anos!”.

Antes de viajar para a Flórida, Trump cumpriu a tradição de perdoar dois enormes perus – Bread e Butter (Pão e Manteiga) – por ocasião de uma das maiores festividades do país, na qual essas aves são o prato principal. “Desejo a todos um feliz Thanksgiving Day”, disse o presidente antes de perdoar os perus.

Trump estava acompanhado de sua mulher, Melania, que pouco antes havia sido vaiada em um www.jornaldossportsusa.com Local Edição 1359 / de 29 de Novembro a 05 de Dezembro de 2019 13 Em discurso na Flórida, Trump diz que democratas são ‘depravados’ Foto: Getty Images discurso sobre os riscos das drogas, na cidade de Baltimore.

O presidente passará o feriado em Mar-a-Lago, seu campo de golfe e residência particular na costa atlântica da Flórida. Os democratas que investigam Trump estão prontos para avançar no processo de impeachment após o intervalo do Dia de Ação de Graças e, na segunda-feira, receberam boas notícias dos tribunais.

Um tribunal de apelações em Washington decidiu que os assessores de Trump devem cumprir as intimações do Congresso no contexto do processo de impeachment contra o presidente. Em um caso que envolveu o ex-advogado da Casa Branca Don McGahn, intimado em maio pelo Comitê Judiciário da Câmara, o juiz Ketanji Jackson decidiu que os altos funcionários da administração não podem deixar de testemunhar alegando sua proximidade com o presidente dos Estados Unidos. “Os presidentes não são reis”, escreveu Jackson em sua decisão. “Ninguém, nem mesmo o chefe do Poder Executivo, está acima da lei”, disse ainda o magistrado.

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