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COVID-19: pandemia assusta o mundo

O vírus começou a circular no fim de dezembro em Wuhan, cidade com 11 milhões de habitantes localizada na China Central. Os relatos iniciais indicavam que uma ‘doença misteriosa’ estava infectando as pessoas rapidamente, desencadeando pneumonia. Em janeiro deste ano, a China anunciou as primeiras mortes e, na sequência, o crescimento desenfreado de registros.

O surto já causou morte em dezenas de países, chegou com força à Europa e castiga a Itália. Diante do surto, cidades italianas ficaram vazias e eventos como o tradicional carnaval de Veneza foram cancelados. Desfiles de moda foram interrompidos ou transmitidos apenas pela internet. A Itália declarou quarentena em todo o país para evitar a propagação da doença.

Outro efeito da epidemia é sentido na economia. A crise produzida pelo coronavírus afeta o preço das ações das empresas, o que derruba as Bolsas pelo mundo, porque as medidas restritivas para combater a doença levaram, por exemplo, à paralisação das fábricas chinesas, que fornecem componentes para as indústria em outros países.

Os investidores temem perdas em seus papéis. O efeito se espalha para a economia com a queda no consumo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quarta-feira, 11, pandemia de COVID-19. Casos, mortes e números de países atingidos devem aumentar, diz a OMS sobre o COVID-19 na quarta.

“A descrição da situação como uma pandemia não altera a avaliação da OMS da ameaça representada por esse vírus. Isso não muda o que a OMS está fazendo nem o que os países devem fazer “, pontuou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Também o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, ressaltou que a declaração não significa que a OMS vá adotar novas recomendações no combate ao vírus.

“A declaração de uma pandemia não é como a de uma emergência internacional – é uma caracterização ou descrição de uma situação, não é uma mudança na situação. (…) “Não é hora para os países seguirem apenas para a mitigação”, declarou Ryan. Ainda na quarta-feira, o presidente Donald Trump anunciou a proibição de viagens de estrangeiros procedentes da Europa para os Estados Unidos , em uma tentativa de conter o avanço do coronavírus.

Em sua manifestação, o presidente chegou a afirmar que “todas as viagens da Europa aos Estados Unidos” estavam suspensas por 30 dias, a partir desta sexta-feira,13. Contudo, logo em seguida, o governo deixou claro que a medida não se aplica a cidadãos americanos, pessoas com residência permanente nos EUA e familiares de cidadãos do país.

Outra exceção é o Reino Unido— pessoas que estão na ilha poderão viajar aos Estados Unidos, sem restrições. O presidente também afirmou que atividades comerciais não serão suspensas: “A restrição é para pessoas, não mercadorias”, escreveu em uma rede social.

No Estado de Massachusetts, escolas suspenderam suas atividades, eventos foram cancelados e a NBA paralisou o campeonato depois que um jogador do Utah Jazz testou positivo para o coronavírus. Um mapa em tempo real do Center for Systems Science and Engineering da Universidade Johns Hopkins indica que houve 127.863 casos confirmados de coronavírus em todo o mundo. Um total de 4.718 pessoas morreram da doença e 68.310 pessoas se recuperaram.

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