JSNEWS – A Suprema Corte dos Estados Unidos, em mais um movimento em direção ao conservadorismo, decidiu nessa segunda-feira,27, a favor de um treinador de futebol do estado de Washington que se ajoelhava e fazia uma oração no campo após o jogo.
O tribunal decidiu 6-3, mantendo uma visão ideológica, a oração do ex-treinador de futebol Joe Kennedy estava protegida sob a Primeira Emenda.
“A Constituição e o melhor de nossas tradições aconselham respeito mútuo e tolerância, não a censura e a supressão para visões religiosas e não religiosas”, escreveu o juiz Neil Gorsuch na opinião majoritária.
Kennedy foi colocado de licença em 2016 depois que ele continuou a orar no meio-campo depois que a Bremerton School District, em Washington, o advertiu ele poderia responder um processo legal movido pelo distrito escolar.
Foi-lhe dito que suas orações não poderiam ser conduzidas ao lado dos alunos, e que qualquer uma de suas observâncias religiosas pessoais precisava ser feita de tal forma que não pudessem ser vistas por outras pessoas ou serem percebidas como um encorajamento a religiosidade.
Kennedy começou a orar sozinho em 2008, eventualmente permitindo que os alunos se juntassem a ele que, eventualmente conduzia orações no vestiário da equipe.
Depois que o distrito escolar o disse para o treinador para de orar em 2015, Kennedy disse que ele ainda orou sozinho, mas em publico dentro do campo. Ele então foi colocado em licença em 2016, e seu contrato não foi renovado.
O caso do treinador tornou-se uma causa celebre dos religiosos e conservadores.
A questão era se a oração de Kennedy era uma observância pessoal ou um apoio formal uma religião especifica.
Os advogados do distrito argumentaram que não tinham problemas em deixar o treinador orar com seus alunos após a partida, mas deixá-lo orar dentro do campo imediatamente após um jogo e na frente da comunidade escolar, poderia ser visto como um endosso do governo à religiosidade.
A decisão dessa segunda-feira é a mais recente de várias do tribunal em favor dos demandantes religiosos. O tribunal decidiu na semana passada que o estado do Maine não pode excluir escolas religiosas de um programa público que oferece ajuda escolar a alunos de escolas privadas, um movimento que facilitará que as instituições religiosas recebam dinheiro dos contribuintes.