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Estudo revela o impacto da pandemia nos clubes de futebol da Europa

Da Redação – A pandemia da Covid-19 agravou as desigualdades entre os clubes em toda a Europa e fez aumentar o aproveitamento dos jogadores vindos da base dos clubes, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira pelo Observatório do Futebol (CIES).

O documento, que engloba os 31 campeonatos europeus demonstra que a pandemia agravou a situação dos clubes financeiramente mais fracos, que “estão lutando para sobreviver”, enquanto os clubes que investiram na formação de suas bases são os que “têm mais possibilidade de ter sucessodurante a pandemia.

As equipes menores tiveram de reduzir as suas pretensões ainda mais que as maiores. Para esses clubes, o futuro imediato é, mais do que nunca, de luta pela sobrevivência. “Neste contexto, os clubes que construíram estruturas de treino e formação sólidos são aqueles que têm melhores condições para ter sucesso desportivo e financeiro”.

Em 2020, a utilização de jogadores com 19 anos ou menos atingiu os 4%, um aumento de quase 1% em relação ao ano anterior (3,2%).

A pandemia fez subir a percentagem de jogadores estreantes nos 31 campeonatos, passando de 4,1% para 5,4% em relação a 2019. Na I Liga, esse valor subiu apenas 0,2% (4,7 para 4,9).

Em termos de contratações, no total das 31 ligas, esse valor desceu para 40,7% (foi 43,2 em 2019 e 44,6 em 2018).

Das cinco principais ligas europeias (Inglaterra, Espanha, França, Alemanha e Itália), só a Premier League registou uma pequena subida (0,6%). As restantes contrataram menos.

A Covid-19 também manteve mais jogadores atuando no seu próprio país, número que vinha a aumentar todos os anos de 2009, mas que em 2020 caiu 0,6% para 41,2%.

O estudo avaliou os dados de 12.088 jogadores de 479 equipes.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.275.113 mortos em mais de 51,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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