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Bolsonaro diz que vai buscar “perdão” da Rússia por liberação de Robson Oliveira

EXTRA – O presidente Jair Bolsonaro disse no Twitter, na manhã desta 3ª feira (6.out.2020), que vai entrar em contato com o governo da Rússia para pedir a soltura do motorista Robson Oliveira, preso desde março de 2019 por transportar medicamentos proibidos no país a pedido do jogador de futebol Fernando, do Beijing Guoan.

Bolsonaro disse que teve conhecimento sobre o caso por meio do jogador Felipe Melo, do Palmeiras. Segundo o presidente, o “Brasil buscará, diplomaticamente, o retorno de Robson ao Brasil”.

O caso do motorista Robson Oliveira (trazido a mim via Felipe Melo/Palmeiras), ora preso na Rússia, é complexo, mas não impossível de ser solucionado”, disse o presidente.

O medicamento era para o sogro do jogador Fernando, com o qual ele trabalhava”, afirmou Bolsonaro sobre o transporte de medicamentos para a Rússia feito pelo motorista.

O próprio jogador chegou a admitir, em entrevista à Globo, que o medicamento era para seu sogro, William Faria. Ele e a mulher, Rafaela, contudo, não confirmaram a informação às autoridades russas. William nem chegou a se apresentar à polícia.

A família saiu da Rússia poucas semanas após a prisão de Robson. Fernando foi vendido a uma equipe da China, onde atualmente mora com a esposa.

O presidente ainda informou que será orientado nesta 3ª feira (6.out.2020) pelo ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) “para 1 possível contato com presidente Vladimir Putin”.

Em entrevista à Globo no último domingo (4.out.2020), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que iria levar o caso ao conhecimento de Bolsonaro.

Nas últimas semanas, jogadores brasileiros publicaram nas redes sociais mensagens de apoio ao motorista com a hashtag #JustiçaPorRobson. Os atacantes Richarlison, do Everton, da Inglaterra, e Rossi, do Bahia, se manifestaram sobre o caso.

Entenda o caso
Robson e a esposa, Simone, trabalhavam para Fernando, na época em que o jogador revelado no Grêmio e com passagem pela seleção brasileira jogava no Spartak de Moscou, na Rússia.

Eles foram contratados pela família do jogador, e embarcaram para a Rússia transportando um medicamento legalizado no Brasil, mas proibido na Rússia, o mytedon.

Desde então, Robson aguarda julgamento. Como a juíza responsável pelo caso se aposentou em setembro, o processo voltou ao estágio inicial.

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