JSNEWS – A prefeita de Boston, Michelle Wu, definiu nesta terça-feira, 8 de fevereiro, um conjunto de metas que devem ser cumpridas para que a cidade retire a obrigatoriedade de apresentar um comprovante de vacinação contra COVID-19 para acessar certos ambientes.
A exigência que entrou em vigor em 15 de janeiro, diz que alguns estabelecimentos, como bares, restaurantes academias e locais de entretenimento devem exigir de seus frequentadores a comprovação de que receberam pelo menos uma dose da vacina contra COVID-19, o mandato da também estabelece que essa ordem se aplica aos frequentadores desses ambientes com idades igual ou acima a 12 anos.
A política “B Together” permanecerá em vigor até que a Comissão de Saúde Pública de Boston informar que a cidade cumpriu três condições:
- Menos de 95% dos leitos de UTI ocupados
- Menos de 200 internações diárias por COVID-19
- Uma taxa de positividade comunitária inferior a 5%, definida pela média de 7 dias pela Comissão de Saúde Pública de Boston
“Continuamos observando se os indicativos estão indo na direção certa. Os relatórios que são feitos semanalmente mostram que a taxa de testes positivo em toda a cidade é de pouco mais de 7%”, disse Wu durante uma coletiva de imprensa. “A Comissão de Saúde Pública de Boston estabeleceu três limites-chave para essas métricas e, à medida que elas mudam, também ajustaremos nossas políticas.”
Quando todas as três métricas forem atendidas, a prefeita disse que essa exigência não será mais requerida, mas que poderá ser restabelecida se algum aumento significativo nessas métricas forem notadas futuramente. A prefeita também acrescentou que a cidade planeja focar em vacinar mais crianças durante as férias escolares de fevereiro.
“Quanto ao mandato da máscara, ainda não chegamos ao ponto de acabar com ele”, disse Wu. “Tivemos muitas conversas sobre outras políticas em vigor.”
A superintendente de escolas públicas de Boston, Brenda Cassellius, disse que as máscaras também permanecerão obrigatórias nas escolas.
“Continuaremos a analisar as recomendações (do Departamento de Ensino Fundamental e Médio) sobre os mandatos de máscara”, disse Cassellius. “Neste momento, mantemos nossas políticas atuais.”
