Brasil

STF proíbe cantor Sérgio Reis de se aproximar da Praça dos Três Poderes

FSP – No mesmo dia em que autorizou a Polícia Federal (PF) a deflagrar uma operação contra o cantor sertanejo Sérgio Reis por manifestações contra Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instituições, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (20/8) uma distância de segurança ao artista e outras nove pessoas. A decisão se baseia na ‘incitação à prática de atos violentos e ameaçadores contra a democracia’ dos citados. A informação é do Estadão.

Segundo a decisão, as nove pessoas devem ficar a um raio de distância de, no mínimo, um quilômetro de ministros do STF, senadores ou da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no Distrito Federal. A medida, segundo Moraes, visa dar segurança a um ato que pode acontecer próximo ou próprio feriado de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

Além de Sérgio Reis, o também cantor Eduardo Oliveira Araújo; os empresários Turíbio Torres e Alexandre Urbano Raitz Petersen; o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido também como “Zé Trovão“; o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) Antonio Galvan; e Wellington Macedo de Souza, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm estão contemplados com a medida.
Todos eles, além do deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), são investigados no inquérito pedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma suposta convocação da população “através de redes sociais, a praticar atos criminosos e violentos de protesto às vésperas do feriado de 7 de setembro, durante uma suposta manifestação e greve de ‘caminhoneiros'”.

A operação desta sexta da PF, que cumpriu mandado de busca e apreensão nas casas de Otoni de Paula e Sérgio Reis, também atende ao pedido da PGR, no mesmo teor. As buscas foram feitas no Rio de Janeiro e em Brasília.

“Não trata de mera retórica política de militante partidário, mas, sim, de atos materiais em curso conforme acima descrito, que podem atentar contra a Democracia e o regular funcionamento de suas Instituições”, diz a PGR na solicitação à PF.

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