Brasil

Aécio Neves é indiciado por corrupção em obras públicas em MG

A Polícia Federal em Minas Gerais indiciou na quinta-feira, 7, o deputado estadual Aécio Neves (PSDB-MG), além de outras 11 pessoas por supostos desvios e irregularidades na construção do complexo da Cidade Administrativa, sede do governo do estado, em Belo Horizonte. O grupo foi acusado de corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos e falsidade ideológica.

Os onze indiciados ao lado de Aécio Neves são representantes das empreiteiras envolvidas, mas não tiveram os nomes divulgados. De acordo com o relatório da PF, entregue à Justiça Estadual, o processo de licitação foi dirigido para que um grupo de empreiteiras vencesse a licitação.

Há, ainda, indícios de desvio de recursos públicos através de contratações fictícias, cujas prestações de serviços não foram executadas na obra. A investigação apontou que o prejuízo aos cofres públicos totalizaram quase R$ 747 milhões. Inicialmente, a construção da Cidade Administrativa foi orçada em R$ 900 milhões.

O Tribunal de Contas do Estado afirma que o custo da obra passou de R$ 1,8 bilhão. A investigação da PF, iniciada em 2017 com base em fatos relatados por executivos e funcionários da empreiteira Odebrecht em delação premiada, apurou o processo de licitação, contratações e execução das obras do complexo, ocorridos entre 2007 e 2010, na gestão de Aécio Neves no estado.

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