Da Redação – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou na sexta-feira “multidões furiosas” de tentar apagar a história com esforços para remover ou repensar monumentos a figuras históricas dos EUA e usou um discurso no Monte Rushmore para se colocar como baluarte contra o extremismo de esquerda.
O evento, que antecedeu o feriado de 4 de Julho, atraiu 7.500 pessoas aglomeradas em um anfiteatro ao ar livre. Falando sob o famoso marco que representa quatro presidentes dos EUA, Trump alertou que as manifestações sobre a desigualdade racial ameaçavam as fundações do sistema político dos EUA.
O Presidente denunciou o que chamou de “revolução cultural de esquerda” e alertou que “foi orquestrada para derrubar a revolução americana“.
“Não se engane, esta revolução cultural de esquerda foi projetada para derrubar a revolução norte-americana”, disse Trump. “Nossos filhos são ensinados na escola a odiar seu próprio país.”
“Ao fazer isso, eles destruiriam a mesma civilização que resgatou biliões da pobreza, doenças, violência e fome, e que levou a humanidade a novos patamares de realizações, descobertas e progressos”, salientou o Presidente.
“Multidões furiosas estão a tentar derrubar as estátuas dos nossos fundadores, desfigurar os nossos monumentos mais sagrados e desencadear uma onda de crimes violentos nas nossas cidades”, sustentou.
Trump, um republicano que tem enfatizado uma abordagem de “lei e ordem” para as manifestações, se opôs a propostas para mudar os nomes das bases militares dos EUA que receberam o nome de generais confederados.