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Saiba quem é filha de juíza que usou parentesco para intimidar policiais em Ubá – MG

Da Redação – A filha de uma juíza usou seu parentesco com a magistrada para tentar intimidar policiais militares na cidade de Ubá, em Minas Gerais. A “carteirada” aconteceu na noite deste sábado, quando Paula Carneiro, filha da magistrada Vilma Lúcia Gonçalves Carneiro, da Vara da Família, Infância e Juventude da cidade, desceu do carro e pediu para os agentes tirarem a viatura do local onde estava para que ela pudesse estacionar.

Em seu perfil profissional no Instagram, no entanto, Paula compartilha uma série de dicas sobre “saúde mental e comportamento humano de maneira dinâmica e acessível”. A conta tem mais de 5 mil seguidores e conta com mais de 300 publicações, todas voltadas para cuidados com doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade.

Na página, ela também realiza lives com especialistas em outras áreas, abordando temas como “vulnerabilidade” e “luto”. Assuntos como bullying, procrastinação, distúrbios do sono e sequelas da pandemia também estão na pauta das publicações.

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Os policiais então respondem que não podem fazer nada e que não são flanelinhas. E a psiquiatra pergunta: “Está de sacanagem?”

Graduada em Medicina pela Universidade Presidente Antônio Carlos, em 2012, Paula se especializou em Atenção Básica em Saúde da Família, pela Universidade Federal de Minas Gerais, e em Psiquiatra pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Segundo dados fornecidos por Paula em um site sobre carreira acadêmica, ela afirma ter exercido a função de médica socorrista no Hospital Municipal Rodolpho Perissè, em Armação dos Buzios, na Região dos Lagos do Rio.

Paula já atuou como médica na Prefeitura Municipal de Viçosa, médica socorrista na Prefeitura Municipal de Armação de Búzios, e no Instituto Municipal Philippe Pinel, na cidade do Rio de Janeiro, como residente.

Relembre o caso
Imagens gravadas pelos próprios policiais mostram quando Paula, que é psiquiatra, desembarca de uma SUV branca e aborda os agentes. “Sou filha da juíza da Vara de Infância e Juventude. Só queria um lugar para parar, sem confusão”, disse.

O policial então pede para ela repetir de quem ela é filha, e a psiquiatra repete. “Eu não quero confusão, sabe. Eu só queria um lugar para eu parar, sem ter confusão. O senhor consegue?”. O agente então responde: “Tem estacionamento ali”. E Paula rebate com um palavrão: “Porra! Sério?”.

Os policiais então respondem que não podem fazer nada e que não são flanelinhas. E a psiquiatra pergunta: “Está de sacanagem?”

Paula então pede o celular, começa a ameaçar os policiais e repete que é filha da juíza.

Um dos agentes então afirma, de forma mais enfática: “Senhora, pega seu veículo e tira dali senão vou ter que prender a senhora”.

Exaltada, Paula grita: “Me prende, porra”. Ela repete para o policial prendê-la 12 vezes. E entre esses pedidos diz: “Tu é macho ou não é, velho? Me prende”.

A PM de Minas Gerais, informou, em nota, que a passageira do carro desceu e solicitou aos policiais que retirassem a viatura, para que, assim, a motorista pudesse estacionar o veículo.

“A referida mulher se exaltou, demonstrando insatisfação com a solução apresentada pelos militares, insistindo para que retirassem a viatura”, diz o texto.

“Durante o fato, a mulher abriu a porta da viatura, sentando-se no banco traseiro. Utilizando a técnica policial de verbalização, os policiais militares, juntamente à sua amiga, condutora do veículo, conseguiram convencê-la a se retirar da viatura policial, não sendo necessário o uso de força”, finaliza o comunicado. (Com Agencias Globo)

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