FSP – O chefe do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto durante uma operação militar promovida pelas forças especiais norte-americanas na Síria, anunciou nesta quinta-feira (3) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
No Twitter, Biden declarou que as forças militares “removeram com sucesso uma grande ameaça terrorista ao mundo: o líder global do ISIS”.
Last night, operating on my orders, U.S. military forces successfully removed a major terrorist threat to the world: the global leader of ISIS.
Thanks to the bravery of our troops, this horrible terrorist leader is no more.
— President Biden (@POTUS) February 3, 2022
Segundo publicação do jornal inglês The Guardian, de 2020, o verdadeiro nome de al-Qurayshi era Amir Mohammed Abdul Rahman al-Mawli al-Salbi. O codinome foi escolhido para que os serviços de inteligência não o reconhecessem.
Al-Qurayshi assumiu o comando do grupo fundamentalista logo após a morte de Abu Bakr al-Baghdadi, em 2019.
Iraquiano, al-Qurayshi nasceu em outubro de 1976 e foi um dos fundadores da organização. Ainda de acordo com a publicação inglesa, ele foi o líder do grupo que menos teve aparições públicas.
O ex-comandante extremista, segundo informações do Departamento de Justiça norte-americano, tinha sido líder da Al-Qaeda, e foi responsável por vários sequestros e mortes.
O departamento de Estado dos Estados Unidos oferecia uma recompensa de dez milhões de dólares para quem o encontrasse ou tivesse informações que levassem à sua captura.
A operação que causou a morte do extremista aconteceu durante a madrugada e, no total, 13 pessoas morreram.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, 7 vítimas eram civis, sendo 3 mulheres e 4 crianças. Autoridades americanas disseram que a operação foi um sucesso, e classificaram ainda a ofensiva como uma “missão antiterrorista”.
Essa foi a maior investigação dos Estados Unidos na Síria desde a morte do chefe anterior do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, há três anos.
