JSNEWS – Em 27 de abril desse ano, o juiz distrital dos EUA, Robert Summerhays, confirmou sua decisão de impedir, temporariamente, a administração do presidente Joe Biden de acabar com a execução do Título 42 em 23 de maio, uma política que permite que os imigrantes sejam rapidamente removidos na fronteira sem direito à petição de asilo.
O juiz marcou uma nova audiência em 13 de maio para decidir se a suspensão será permanente, em resposta a um processo dos governos republicanos do Missouri, Louisiana e Arizona, que alegaram que a extinção da aplicação do Título 42, imposto pelo ex-presidente Donald Trump no início da pandemia COVID-19, agravaria a situação migratória na fronteira com o México.
O Secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, diz ter um novo plano para a fronteira quando o Titulo 42 for suspensa e que essa politica também esta focada na remoção acelerada de não cidadãos sob o Título 8, ou seja, para aqueles que não cumprem os requisitos para pedir asilo nos Estados Unidos.
Temendo uma possível onda de imigrantes sem precedentes na fronteira, republicanos e alguns democratas têm incentivado novas negociações com o presidente mexicano Andres Manuel Lopez Obrador, sobre a questão migratória.
Uma porta-voz da casa Branca disse que os presidentes Biden e Lopez Obrador sempre mantiveram um diálogo “construtivo” sobre imigração e outras questões fronteiriças.
Os republicanos estão focados em manter as expulsões rápidas, embora os defensores dos imigrantes digam que isso coloca em perigo milhares de imigrantes. De acordo com a Human Rights First, houve mais de 10.000 ataques violentos no México contra aqueles que foram expulsos pelo Título de 42.