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Moro: “O PT acha que o mensalão e os crimes na Petrobras são culpa minha”

COM FOLHAPRESS – YAHOO

Em entrevista à Globonews, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro evitou falar sobre uma possível candidatura sua à Presidência em 2022.

Além disso, Moro, que ganhou os holofotes após ter liderado a Operação Lava Jato, fez uma “crítica construtiva” ao Partido dos Trabalhadores, uma das siglas mais atingidas pelas ações da Lava Jato.

“É muito difícil avançar se não olhar para trás e corrigir seus erros. O presidente também tem esse lado que erra ao negar a pandemia. Não que não tenha feito coisas positivas. O PT tem esse lado que acha que não aconteceu o mensalão, que não houve crimes na Petrobras, que a culpa disso é minha… Uma forma de recuperar a confiança é reconhecer o que fez de errado no passado”, declarou.

Entrei no governo e, quando percebei que não tinha condições de cumprir a agenda que defendo, não ia ficar lá de enfeite. Tenho que ser fiel aos meus princípios. Pode ter coisas que até me arrependo. Se o PT quiser ser competitivo, tem que reconhecer os erros do passado”, ponderou.

Sobre participar do pleito de 2022, disse: “O que eu posso assegurar é que eu quero continuar participando do debate público. Para tanto, eu não preciso ter um cargo, eu posso continuar falando”.
Moro citou alguns nomes que poderiam concorrer na próxima eleição presidencial, como João Doria, Luiz Henrique Mandetta e Luciano Huck.

Moro também disse que é preciso superar o atual clima de desconfiança que existe entre PGR e a força-tarefa de Curitiba. “Não tem nada a esconder na Lava-Jato. Tem que tomar cuidado com certas afirmações para evitar que se façam acusações levianas contra a força-tarefa em Curitiba. Mas acho que é algo plenamente superável, desde que seja tratado com seriedade”, falou.

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