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Farmacêutico tentou destruir 500 doses de vacina no Wisconsin por acreditar que elas modificam o DNA

AP – Preso na quinta-feira passada por danificar cerca de 500 doses da vacina contra a Covid-19, o farmacêutico Steven Brandenburg alegou que cometeu o crime por “acreditar que o imunizante faz mal às pessoas“. As informações são da polícia de Grafton, que investiga o caso. Brandenburg é acusado de remover 57 frascos de vacina Moderna de um contêiner de armazenamento no hospital Aurora Medical Center entre os dias 24 e 25 de dezembro.

Num documento obtido pela emissora “WTMJ” e escrito por um detetive da polícia de Grafton, consta que Brandenburg disse aos investigadores que ele acreditava que a vacina “não era segura para as pessoas, poderia prejudicá-las e alterar seu DNA”. Especialistas refutam todas essas afirmações. O farmacêutico ainda admitiu que a adulteração foi “um ato intencional“.

Outro funcionário da unidade de saúde foi quem encontrou os frascos fora do refrigerador e colocou o material novamente na prateleira. Ele disse à polícia que alertou Brandenburg, e que o farmacêutico teria informado que apenas tirou os frascos do local para ter acesso a outro material. Ao menos 57 dessas doses foram usadas no dia 26 de dezembro. A princípio, acredita-se que todas perderam eficácia por terem ficado mais de 12 horas em temperatura ambiente, mas ainda serão realizados testes.

Brandenburg acabou demitido mas ainda não foi acusado formalmente. A polícia emitiu um comunicado dizendo que os promotores estão aguardando informações adicionais dos investigadores antes de abrirem o processo. Ele poderia responder por danos à propriedade e por colocar a vida de outras pessoas em risco. A perda total das doses também pode ser considerado um agravante. O farmacêutico foi solto na segunda-feira, após pagar fiança de US$ 10 mil. Sua próxima audiência será no dia 19 de janeiro.

De acordo com a agência “AP” Brandenburg foi casado por oito ano e a esposa pediu divórcio em junho de 2020. O casal tem dois filhos. Em depoimento, a ex-mulher disse que no dia 6 de dezembro Brandenburg foi à casa dela e deixou no local um purificador de água e dois suprimentos de comida para 30 dias. Ele teria dito para ela que o mundo estava desabando, ela estava em negação e o governo está planejando ataques cibernéticos e vai fechar a rede elétrica”.

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