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“Este não é um terceiro mandato de Obama”, diz Biden que promete legalizar 11 milhões de imigrantes

Da Redação – E sua primeira entrevista após ter sido declarado ‘presidente eleito‘, Joe Biden, admitiu que o mundo mudou muito durante o mandato de Trump e reconheceu que esforços de transição de administração do atual presidente lhe  parecem “sinceros“.

A entrevista à NBC News, foi concedida um dia após Trump ter autorizado o processo de transição, Joe Biden disse que a sua equipe já esta sendo contatada pela Casa Branca para a transição entre presidentes.

Biden disse que não falou diretamente com Donald Trump desde a campanha eleitoral e garantiu que a sua administração “não é um terceiro mandato de Obama“, até porque o mundo mudou muito desde então. “Enfrentamos um mundo totalmente diferente daqueles que tínhamos na administração Obama-Biden. O presidente Trump mudou a paisagem global. O seu slogan a ‘América primeiro’, tornou-se a ‘América sozinha’.”

Biden tomará posse em 20 de janeiro do ano que vem e já definiu as prioridades para os primeiros 100 dias de governo: a reforma da imigração e controlar a pandemia de covid-19. “Vou enviar um projeto de lei de imigração para o Senado que será um caminho à cidadania para mais de 11 milhões de indocumentados na América”, disse.

Biden salientou que também prevê cancelar algumas das “ordens executivas mais prejudiciais” assinadas por Donald Trump que, segundo o candidato democrata, afetam o meio ambiente e a saúde dos norte-americanos.  “Estou trabalhando para acabar com algumas das muito prejudiciais ordens executivas que tiveram um impacto significativo para piorar o clima e nos tornar menos saudáveis, desde o metano até uma série de coisas que o presidente fez, essa é minha opinião“.

Além disso, ele prometeu proporcionar assistência àqueles grupos da sociedade dos Estados Unidos que “em qualquer crise são os primeiros afetados e os últimos beneficiados por ajuda, basicamente são comunidades minoritárias“.

Os Estados Unidos celebraram as eleições presidenciais em 3 de novembro. Ainda que a apuração oficial não tenha sido concluída, os principais meios de comunicação dos EUA consideram irreversível a vitória de Biden, que teria superado a quota de 270 votos eleitorais.

Trump continua sem aceitar a derrota diante de seu rival nas urnas e está decidido a demonstrar nos tribunais a suposta fraude eleitoral. Em 23 de novembro, porém, aconselhou a diretora da Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês), Emily Murphy, e sua equipe a seguir o protocolo inicial em relação à transferência de poderes.

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