EFE – O governo dos Estados Unidos reativará um programa que permitiu a alguns imigrantes ilegais receberem tratamento médico por condições graves de saúde e que permaneçam no país, informaram os veículos de imprensa locais nesta sexta-feira (20).
Na semana passada, a guatemalteca María Isabel Bueso e outros imigrantes com sérias condições de saúde testemunharam diante de uma subcomissão da Câmara dos Representantes explicando que sua sobrevivência depende da permanência nos Estados Unidos.
O grupo incluiu crianças que sofrem de fibrose cística e outras doenças, onde eles afirmaram que se fossem enviados para seus países de origem poderiam morrer.
Um mês antes, o governo havia notificado esses imigrantes de que deveriam deixar o país em 33 dias.
O Departamento de Segurança Nacional informou ao comitê legislativo que, por ordens do secretário interino Kevin McAleenan, o governo reabrirá a consideração de pedidos para adiar deportações, segundo o jornal The New York Times.
María Isabel Bueso, 24, tem diagnóstico de mucopolissacaridose tipo 6, uma doença metabólica hereditária causada pela ausência ou mau funcionamento de certas enzimas. Além disso, é paraplegia.
A guatemalteca chegou aos EUA quando tinha 7 anos de idade para participar de um teste médico, e desde então recebe assistência médica em Oakland, na Califórnia.
Grupos de direitos civis e advogados de imigrantes entraram com ações judiciais no início do mês para evitar deportações.