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Estado da Flórida vai investigar imigrantes que pagam contrabandistas para trazer crianças aos USA

JSNEWS – O governador do estado americano da Flórida, Ron DeSantis (Rep.), apresentou no mês passado uma petição à Suprema Corte estadual pedindo permissão para instaurar uma grande comissão estadual para investigar crimes relacionados à imigração conforme a seção 905.34 do Estatuto da Flórida, que inclui crimes de ameaça à criança.

O governador procura processar os pais de crianças que usam organizações criminosas transnacionais para contrabandear seus filhos desacompanhados para os Estados Unidos.

A petição observa que crianças desacompanhadas que são trazidas para os USA por “atores ilícitos” e que elas estão “sujeitas a sérios perigos” e que “muitos menores são agredidos, estuprados, sequestrados e/ou mortos, são usados para traficar drogas e armas, bem como para lavagem de dinheiro”. “A jornada em si é traiçoeira e os contrabandistas têm que atravessar terrenos acidentados, o que expõe as crianças a condições ambientais severas”.

De acordo com a petição do governador da Flórida somente nos primeiros seis meses do ano fiscal de 2021, 91% do menores que se entregaram aos agent6es de imigração na fronteira foram liberados por  um membro da família que pagou aos traficantes internacionais pela travessia.

O número de crianças estrangeiras desacompanhadas que entraram nos Estados Unidos e foram colocadas com um patrocinador é impressionante: no ano fiscal de 2021, chegou a 107.686. O total até agora, no ano fiscal de 2022, é de 61.143. E, de acordo com a petição, 11.145 deles foram trazidos para a Flórida no ano fiscal de 2021. O número chegou a 6.659 até agora no ano fiscal de 2022.

A situação é ainda mais grave pelo fracasso do governo Biden em aprovar uma lei migratória e pela incapacidade de sua administração em proteger as fronteiras dos Estados Unidos.

“Como mãe, proteger as crianças está perto do meu coração”, disse a procuradora-geral da Flórida Ashley Moody. “Não podemos fechar os olhos para traficantes e contrabandistas que exploram a crise fronteiriça para submeter as crianças a condições extremamente perigosas.”

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