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“Espião russo roubou o projeto da vacina Oxford/AstraZeneca para desenvolver a Sputnik V”, afirma jornal Britânico

JSNEWS – Espiões russos roubaram o projeto da vacina Oxford/AstraZeneca contra o coronavírus e usaram-na para criar o imunizante Sputnik V, a afirmação foi feita neste domingo pelo Jornal Britânico The Sun.

De acordo com o The Sun, os serviços de segurança do Reino Unido teriam dito a seus ministros que possuem provas de que um agente a serviço da Rússia roubou informações vitais da empresa farmacêutica, incluindo o projeto da vacina.

Tubo de ensaio rotulado como de vacina à frente de logo da AstraZeneca em foto de ilustração 09/09/2020 REUTERS/Dado Ruvic

O falecido ministro da Segurança, James Brokenshire, disse no ano passado que Hackers patrocinados pelo Estado russo tinham como alvo empresas farmacêuticas do Reino Unido, os EUA e Canadá.

O ministro do Interior, Damian Hinds, recusou-se nessa segunda-feira,11, a confirmar os últimos relatórios, mas admitiu que os ataques cibernéticos estão se tornando cada vez mais sofisticados. “Vivemos em um mundo onde há atividades de Estado buscando se envolver em espionagem industrial e espionagem econômica, há ataques cibernéticos que acontecem e assim por diante”, disse o ministro do Interior britânico. “A cara da espionagem é muito diferente de quando você e eu víamos quando éramos pequenos e precisamos atualizar constantemente nossa capacidade. Esses são assuntos muito sérios.

Tory MP Bob Seely, um especialista em assuntos russos, disse ao The Sun que a Grã-Bretanha precisava “levar a sério a espionagem russa e chinesa” e acrescentou: “Seja roubando o projeto da Astra-Zeneca ou nos chantageando por causa de energia é preciso ser sábios ao tratar com regimes autoritários”.

A Rússia respondeu às alegações de espionagem envolvendo o desenvolvimento da vacina e disse que a produção nacional estava suficientemente avançada e mesmo a frente à frente da concorrência e que “não tinha motivos para bisbilhotar”.

Hackers norte-coreanos também foram acusados ​​de alvejar o projeto de vacina contra o coronavírus liderado pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca no ano passado.

Os hackers, que fingiram ser recrutadores no LinkedIn e no WhatsApp, abordaram a equipe da AstraZeneca com ofertas de emprego falsas, de acordo com a Reuters.

Em seguida, enviaram documentos que pretendiam ser descrições de cargos criptografados com código malicioso projetados para obter acesso ao computador da vítima.

Pensa-se que as tentativas de acesso a material sensível visaram uma série de pesquisadores, mas não tiveram sucesso.

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