JSNEWS (COM EFE/FOLHAPRESS) – O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, parabenizou nesta quinta-feira (11) o ditador sandinista da Nicarágua, Daniel Ortega, por ter sido ‘reeleito‘ para seu quinto mandato de cinco anos e quarto mandato consecutivo nas eleições gerais do último domingo (7), que não foram reconhecidas pela maior parte da comunidade internacional uma vez que Ortega mandou prender opositores para assegurar uma reeleição segura.
O governo nicaraguense divulgou uma carta de Kim Jong-un na qual ele oferece “calorosas felicitações em nome do governo e do povo da República Popular Democrática da Coreia”.
“Aproveito esta oportunidade para expressar minha convicção de que as relações de amizade e cooperação entre nossos povos serão ainda mais intensificadas e desenvolvidas”, acrescentou.
O neto e herdeiro de Kim Il-sung, o pai fundador da ideologia Juche, também desejou a Ortega “todo o sucesso no cumprimento de suas altas responsabilidades para o desenvolvimento independente do país”.
O presidente da Nicarágua, que completou 76 anos nesta quinta, foi reeleito com 75,87% dos votos. O pleito é questionado internacionalmente devido à detenção, desde junho, de sete candidatos presidenciais de oposição, apontados como os principais adversários de Ortega.
O líder sandinista, que comandou uma junta governante de 1979 a 1984 e presidiu o país pela primeira vez de 1985 a 1990, acusou os líderes da oposição de tentar derrubá-lo com o apoio dos Estados Unidos, algo que o governo americano negou.
O PT também saudou o homem forte da Nicarágua
Na segunda-feira (8), o PT divulgou uma nota classificando a eleição como “uma grande manifestação popular e democrática” e dizendo que o resultado confirma “o apoio da população a um projeto político que tem como principal objetivo a construção de um país socialmente justo e igualitário”.
O texto foi assinado por Romenio Pereira, secretário de Relações Internacionais da legenda.
Com essa manifestação o Partido dos Trabalhares demonstra apoio a um governo que já deixou mais de 300 mortos, milhares de feridos e ao menos 140 mil exilados em diversos países do mundo, inclusive no Brasil.
