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Carolina do Sul adiciona fuzilamento aos métodos de execução como alternativa a falta da injeção letal

JSNEWS – A Câmara dos Representantes do estado da Carolina do Sul votou favorável nesta quarta-feira,05, para adicionar um pelotão de fuzilamento aos métodos de execução do estado em meio à falta de drogas injetáveis ​​letais, a medida visa acelerar as execuções no estado que já teve uma das mais movimentadas câmaras da morte dos Estados Unidos.

O projeto foi aprovado por uma votação de 66-43 e exigirá que os presos condenados escolham entre serem baleados ou eletrocutados caso não haja disponibilidade suficiente de drogas injetáveis ​​letais no dia da execução. A Carolina do Sul é um dos nove estados americanos que ainda usam a cadeira elétrica e se tornará o quarto a permitir um pelotão de fuzilamento. Os outros três estados que permitem a morte por fuzilamento são Mississippi, Oklahoma e Utah.

A Carolina do Sul matou um prisioneiro pela última vez há 10 anos

Na semana passada o senado do estado já havia aprovado numa votação de 32-11 o uso do pelotão de fuzilamento em execuções. A Câmara fez apenas ‘pequenas alterações técnicas’ nessa versão, o que significa que, após essa votação na Câmara e a aprovação dessas alterações no Senado, o projeto irá para sanção do governador republicano, Henry McMaster, que já se manifestou favorável a adoção dessa ‘alternativa’.

Existem vários prisioneiros na fila para serem executados e as autoridades penitenciárias daquele estado disseram que 3 dos 37 presos no corredor da morte na Carolina do Sul estão fora de apelação e podem ser executados entretanto é esperado ​​que algumas ações judiciais contra as novas regras de pena de morte possam atrasar as execuções.

A Carolina do Sul começou a usar a cadeira elétrica em 1912, antes os condenados eram mortos nos condados onde os crimes eram cometidos, nessas localidades os prisioneiros eram geralmente enforcados.

Atualmente a Carolina do Sul não pode condenar ninguém à morte porque seu estoque de drogas ​​letais expiraram e ela não pode comprar mais insumos. Atualmente, os presidiários podem escolher entre a cadeira elétrica e a injeção letal e como os medicamentos não estão disponíveis, eles optam pela injeção a fim de evitarem a execução.

O projeto mantém a injeção letal como o principal método de execução se o estado tiver as drogas, mas exige que os funcionários penitenciários usem a cadeira elétrica ou o pelotão de fuzilamento como opção.

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