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Biden se reunira com Eric Adams, o prefeito de Nova York, para discutir a escalada de crimes violentos que assola a cidade

Da Redação – O presidente Joe Biden e o prefeito de Nova York, Eric Adams, vão se reunir em 3 de fevereiro para discutir a escalada de violência na cidade, e de acordo com a Casa Branca, o tema da reunião é discutir “estratégias abrangentes” de combate ao crime, incluindo o aumento do orçamento em segurança pública para as cidades mais afetadas e a contratação de mais policiais.

O democrata também planeja novos programas de prevenção à violência nas regiões com altos índices de criminalidade.
Biden fez o convite ao prefeito após o assassinato de dois policiais do Departamento de Polícia de Nova York. O policial Jason Rivera, de 22 anos, morreu na última sexta-feira (21), e seu parceiro, Wilbert Mora, de 27, faleceu quatro dias depois após serem alvejados no Harlem.

Os dois foram fatalmente atingidos após serem chamados por uma mulher que disse precisar de ajuda para conter seu filho.

“Estou ansioso para receber o presidente e discutir como podemos trabalhar para acabar com o flagelo da violência armada que estamos enfrentando”, disse Adams.

Nova York não é a única grande cidade americana afetada pela onda crimes violentos. Só nos 25 primeiros dias do ano, 1.100 pessoas morreram vitimadas por armas de fogo, um recorde que inclui 22 policiais mortos em serviço.

Cerca de 20.000 pessoas foram vítimas de homicídio em 2021, e outras 19.486 morreram em 2020.

Para efeito de comparação, em 2019, antes da pandemia, os Estados Unidos contabilizaram 15.468 homicídios. O país também registrou 693 tiroteios com quatro ou mais feridos no ano passado, contra 611 em 2020 e 417 em 2019.

A disparada nas mortes violentas acontece no momento em que os Estados Unidos registram recordes em vendas de armamentos e com o avanço da campanha “Defund the police”, que pede o corte de verbas destinadas as forças policiais ou mesmo a abolição da policia. Muitos democratas proeminentes, incluindo os deputados Alexandria Ocasio-Cortez de Nova York e Rashida Tlaib de Michigan, foram defensores desse movimento.

Desde o início da pandemia, em 2020, os americanos compraram 41 milhões de armas, um salto de 64% em comparação com o período anterior à pandemia.

Observadores afirmam que a desestabilização da economia causada pelo coronavírus, somada aos protestos nacionais antirracismo e à polarização política das últimas eleições presidenciais estão por trás da disparada.

Entre os que adquiriram armas no período recente, 3,2 milhões estavam adquirindo o item pela primeira vez

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