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A china, que proíbe redes sociais do ocidente, acusa EUA de ‘intimidação’ no caso TikTok

Da redação – A China acusou nesta terça-feira (4) o governo dos Estados Unidos de “intimidação pura e simples” depois que o presidente Donald Trump ordenou a venda, até meados de setembro, do popular aplicativo TikTok, que pertence à empresa chinesa ByteDance.

Entretanto a China não se manifestou sobre a proibição das redes sociais do ocidente em seu território.

O TikTok encerrará as atividades nos Estados Unidos em 15 de setembro “a menos que a Microsoft ou alguém possa comprá-lo e concluir um acordo”, anunciou na segunda-feira (3) o presidente americano em referência ao aplicativo que tem quase um bilhão de usuários no mundo, principalmente adolescentes.

Em um contexto de tensões políticas e comerciais com Pequim, Washington acusa há vários meses a plataforma de ser utilizada pelos serviços de inteligência chineses para vigilância.

Ao ser questionado sobre o anúncio de Trump, o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, acusou o governo dos Estados Unidos de atacar de maneira frequente as empresas estrangeiras abusando da noção de segurança nacional.

— Isto vai contra os princípios da economia de mercado e os princípios de abertura, transparência e não discriminação da OMC — afirmou o porta-voz.

— Trata-se de intimidação pura e simples. A China se opõe de maneira firme — completou.

Sem mencionar medidas de represália, Wang considerou que Washington está abrindo “a caixa de Pandora”.

— Se todo mundo imitar os Estados Unidos, qualquer país poderá adotar medidas similares contra empresas americanas em nome da segurança nacional — advertiu.

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